segunda-feira, 17 de maio de 2010
PARA NÃO MAIS ACORDAR . . .
PARA NÃO MAIS ACORDAR...
Em absoluta desesperança
Danço com meus fantasmas
Numa insana entrega
Até cair a máscara da noite?
Nem eu mesma sei
Desço a beira de um mar furioso
Ouço mais forte o barulho de suas ondas
Elas protestam, espumando em desespero
O som do vento é fúnebre
Meu coração se soltou do peito
Está a definhar, até a última batida
Velho coração angustiado, cansado
Deixo que esse coração teimoso se vá
Como o último navegante sem bússola
Numa noite sem fim
O breu da paisagem, me chama:
Vem sombra, vem para mim,
Triste como esta noite sem lua
O poema que nunca pôde nascer
Viveu no breu de uma falsa esperança
De perto, a escuridão não para de me observar
Olhos frios, caminhos sem direção
Um barco que não aporta em lugar algum
Minha dança se finda
O mar avança, sem piedade
Deito-me na areia gelada
Vou adormecer o sentimento, para sempre,
Para não mais acordar
Me abandono, na dor desse abandono
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Mesmo triste, tua poesia é profunda e linda...
ResponderExcluirParabéns!
Bjs de Boa Noite Taís!
Mila
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirLindo poema!
ResponderExcluirAmo o lirismo bem relatado com a dor da alma.
Você o fez de maneira linda.
Parabéns poetisa.
Bjs da Guerreira.
Lindo, lindo, lindo!!! Também te sigo agora!!!
ResponderExcluirPoesia tem que vir da alma. Essa veio com certeza.
ResponderExcluirAdorei!!
Bjs
Suas poesias são um encanto, nada difícil querer estampá-las em minha página. Parabéns pela obra de arte. Fiquei encantada. Beijinhos Cris
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