domingo, 31 de outubro de 2010

LONGE DO TEU BÁLSAMO . . .



LONGE DO TEU BÁLSAMO . . .

Foram trilhas de felicidade

Caminhos azuis, de areia

Um sol e duas realidades

Sonhos... guardados...

Água da chuva

Pés sem meias

E o nosso tempo,abreviado

No limiar,fomos apartados

Por traição,caçados

Turvou o céu

Brusca tempestade

Vento rasgou nossos véus

Quanta maldade...

Murmúrios,parolagens

Insensatez...ociosas mentes

Falsas imagens

Me vi diferente...

triste e assustada

Obscura e descrente

semente pisoteada...

Delirando em miragens

Despedida forçada...

Longe do teu bálsamo...teu olhar

Do teu suave chegar

Está silencioso, meu mar

Minha alma naufragou,

E perdida,chora vingança

não descansa

O algoz nos roubou...

Na quietude do ar denso,

espio teu andar,tenso ...

não me conformo, não passou !

Preso em outro cais

Ancorado,sem chances de meu sim...

Um querer sufocado,em mim...

Preciso gritar... meus ais!

Lamento o triste fim...

... 
 
“Eu sonhei tanto amor, tantas venturas,

Tantas noites de febre e d’esperança!

Mas hoje o coração desbota, esfria,

E do peito no túmulo descansa”
(POESIA: Saudades – versos de Álvares de Azevedo)
























































































Um comentário:

  1. Muito lindo esse poema, parabéns amiga, é muito bom passear no seu blog, beijos

    ResponderExcluir