terça-feira, 14 de dezembro de 2010
MAR DESERTO
MAR DESERTO
O frio deste dia...sem enganos
nublado, inodoro, entorpecido
chuva fina derrubando meus planos
d
e
s
água perdida
num mar deserto...dos vencidos
anjos c
a
í
d
o
s ...
paisagem apagada,ressentida
Tempo estranho,renegado
pensamentos atemporais,infinitos cansaços
d
o
r
m
e . . .
no chão de areia... molhada
lua fora de curso,nuvens sem espaços
Mar acinzentado
é triste teu canto
liras do passado
três gaivotas ao entardecer
brincam nos cacos de conchas,
descoloridas,
...já sem vida
é escuro teu manto
rochas entre a fumaça da névoa,
escondidas
o breu no céu,
fechado em pranto...
ondas que se vão, esquecidas...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
O poeta extrai beleza até da tristeza. Lindo o teu poema! Beijos!!
ResponderExcluir