domingo, 28 de fevereiro de 2010


CAVALEIRO DAS SOMBRAS

Cavalga na sombra da noite
O espectro entre a névoa fria
Seus lamentos são sons de acoite
Oculto em uma pesada armadura
Ninguém mais o segura
Perdeu-se na estrada vazia...
Foge do presente, repudia o futuro
e apavora-se com o passado...
Em seus delírios, sente-se amaldiçoado
Risca o escuro com velocidade
Ventos cortantes marcaram seu rosto
Pobre fantasma sem crueldade
Carrega consigo muito desgosto
Cavaleiro errante a vagar
Não se permite mais amar
Aceitou suas sinas...
Conformou-se com castelos em ruínas
Perdeu-se do seu império
Sua existência é um negro mistério
Não percebe mais, ser um belo guerreiro...
E acredita ser, das trevas, um mensageiro
Acostumado na solidão
Cravou um punhal em seu coração.
imagem disponível - Google

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