quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
NOITE DOS DEZOITO I
NOITE DOS DEZOITO I
Agosto ...
Quanto desgosto
Horas a aguardar, em vão
Perdeu o chão...
Sentiu o gosto do carvão
Noite sem fim...
Ela não pensava que fosse assim
Dezoito galos cantam na madrugada
Uma mulher acordada...
Dois dias sem dormir
Tentando entender um agir
Entorpecida no escuro
Pensamento impuro
Chão duro...
Janela quebrada
Palma da mão cortada
Machucada...
O fio da navalha
A imensa mortalha
Canção de cemitério
Dezoito feiticeiras do além
Ruínas de um império
Por ninguém que um dia foi alguém
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