sábado, 29 de maio de 2010

ESTRELA DA MANHÃ




ESTRELA DA MANHÃ

Que as vozes, não me chamem !

O vento é mais forte que as flautas

Não quero parar

O caminho é longo

Vou pular!

vou correr!

Vou voar!

Estou com pressa?

Não interessa.

Tem sol iluminando as águas

Novamente, cheiro de vida

Meus pés se movimentam

É a dança da existência

Ao som das gaivotas

Um renascimento

Vestes amareladas

Flutuam na névoa do abismo

Minha alma desacorrentada

Nas asas dos anjos desliza

Vejo corvos abrigados nas furnas,



Brilha a luz da liberdade

De longe um coração incolor

Guardado na memória do tempo

Que foi?

O mundo ficou mudo !

Ou é uma quietude antes do mergulho

Não ouço as batidas dos tambores

Mãe terra estou nas suas mãos

Acredito no brilho das estrelas

Ainda há limo nas pedras

E creio também naquela águia

Que no meio de dezoito espectros

Conseguiu sobreviver

Não quero parar

Sepultei uma ilusão

A umidade toma conta, dos túmulos

Os ciprestes dos cemitérios me dão adeus

Sigo a estrela da manhã,

Que sempre esteve lá

Esperando a hora...

Sutilmente guiando, os passos

De uma peregrina perdida

4 comentários:

  1. Linda sua poesia, instigante, deliciosa de ler.
    Bjs
    Mila

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  2. Sua poesia é linda minha amiga, gosto demais de ler seus versos.Tudo de bom pra você.Arnoldo Pimentel

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  3. Tais,
    Passeando por ai, encontrei seu Blog...
    lindo poema
    essa liberdade e esse poder de ver e sentir as coisas que nos rodeiam é que nos faz feliz e de bem com a vida.
    bjs

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  4. Ola amiga!!!!
    Você Taís escreve com alma e fascina tanto meu pensamento........
    Ameiiiiiiiiiiiiiiiii
    bjcasssssssssssssss

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