quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010


NOITE DOS DEZOITO II

Na madrugada
Paisagem apagada
Um galo a cantar
O coração da mulher, a palpitar
Sete feiticeiras, na fogueira,
Tristes a dançar
Três batidas na porta
Frio que corta
Mensagem enviada
Por ela decifrada:
Banido do teu mundo ele está!
Por toda a eternidade!
Sem piedade!
Exilado da tua verdade!
Sou o Espírito dos ventos!
Acalmarei teus tormentos!
O fogo da lareira apagou
Ela adormeceu seu pranto
Coberta com seu manto
Sem nenhuma maldade
A luz da tranqüilidade,
naquele lugar ancorou
e a mulher, não mais chorou

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