sexta-feira, 30 de abril de 2010

JÁ É TARDE, MUITO TARDE

    

É TARDE, MUITO TARDE




A hora passa



Os imensos cata-ventos giram



Sem parar



Uma lembrança ,



Quase engolida pela traça



Não quer calar



A desfigurada esperança



Sonhos de amor que fugiram



Ar pesado, muito vento



Embarco em outra viagem



Solidão, ecos, relento



Estrada vazia, uma miragem



Preciso partir



Um desejo contumaz, ainda arde,



hesito em fugir



O ponteiro do relógio, a me ferir



Porém , já é tarde, muito tarde







Imagem disponível – GOOGLE IMAGENS

4 comentários:

  1. Muitas vezes não é tarde Taís, nosso relógio que é diferente do de Deus...
    Linda poesia...
    Bjs
    Mila

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  2. Lindos versos,Taís! De uma beleza nostálgica,melancólica. Emocionante! Adorei seu blog! Vou te seguir também! Beijos!!

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  3. Ola amiga!!!!
    Adoro suas poesiassssss!!!!
    Deixe que um novo dia amanheça,e não será tarde,
    será um novo dia,então será cedo,tempo para recomeçar!!!!
    bjssssssssssssssss
    Te adoro!!!!!!

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  4. Que poesia linda!!!
    Tarde não existe minha amiga......omundo dá suas voltas...rs
    Um beijo muito grande, e minha admiração!
    Bea

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