OITO POR OITO
Nas andanças do dia
Perdi minha estrela guia
Oito por oito... fervia
Falsa visão
Espada da ilusão
Em minha marcha noturna
Desviando serpentes
Arrastando correntes
Encontrei nos montes, o cão
Até parecia gente...
Contradição...
Muito feno empilhado
Palhas no chão
banhadas pelo luar
Reluziam como ouro,
Céu negro,cinza, arroxeado
Confundindo meu olhar
Pobre tesouro
Imensa armadilha
Me joguei na tal maravilha
Sujei minhas botas de lama
Sórdida trama
O eclipse aflorou...o velho caiu,
O anjo caiu
A chuva sangrenta desceu...
Minha lágrima subiu
O cão não mordeu, só latiu
Desviei das navalhas
O inferno sorriu
Que templo pestilento
Quantas mortalhas
Preciso de vento...
vento sul, vento norte , vento...
Oito por oito, acabou o tempo...
Vem depressa COMETA, com o som do vento,
Vem meu norte... poeta triste...
Está ventando, ilesa estou com a bússola,
vamos fazer a trilha, hoje...
Uma trilha para acrescentar aventura, bom também. Um abraço, Yayá.
ResponderExcluir